Girls | Temporada 5 Até Aqui
O destaque de Março vai para Girls, a série de que já muito falei mas sempre ao de leve. O que me faz vir monologar acerca da obra de Lena Dunham é esta temporada que vai em 6 episódios e não pára de surpreender! Queixei-me de que os episódios sabiam a pouco e o dia-a-dia de cada uma era pouco explorado. Parece que Dunham leu o meu post e nos trouxe mais sumo em episódios que se ligam e não são tão autónomos como os anteriores.
O fim da season 4 é a maturação das miúdas e especialmente de Hannah, que parece emocionalmente equilibrada num momento difícil, o nascimento da sobrinha de Adam. Tanto ela como Jessa fazem parte do processo difícil do parto de Caroline, que dá o nome de ambas à bebé. Pois bem, parece que a presença de Jessa na vida do ex-namorado da protagonista não ficou por aqui... Se a aproximação de Adam e Jessa nos assustou um pouco para depois nos deixar em paz a acreditar na amizade pura, a quinta temporada deu-nos novamente a volta!
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Desde o episódio 1 que a vemos diferente e é ela quem salva o casamento de Marni, ao acalmar a noiva. A atitude bastante maternal é novidade na egoísta Jessa que ainda assim continua a ser ela própria e beija Adam nas traseiras da casa... É isso mesmo, os dois começam a namorar após muita insistência dele e nãos dela. Jessa torna-se mais consciente e responsável e teme magoar a amiga... Até que põe a sua felicidade à frente e começa uma relação bonita e estável com o actor. Este até se propõe a pagar a faculdade de Psicologia que ela quer fazer. Ao mesmo tempo que notamos as diferenças na sua atitude conseguimos perceber notas da antiga Jessa. A personagem, numa
Marnie casa com Desi numa daquelas bodas de Pinterest. O ambiente só poderia parecer bastante forçado, ficando destruído por uma péssima maquilhadora que põe a nu todas as inseguranças da noiva e um noivo, que é só show off, quase em fuga. Para Marnie ter o cantor como marido é um detalhe que fica bem num cartão postal, afinal ele é o homem que muitas queriam ter, sensível, bonito, cool e sexy. Já a tínhamos visto humilhar-se por causa dele mas sempre se percebeu que não era amor, apenas aparências. O último episódio que vi, o 6º, é a total prova disto, quando após inúmeras discussões com Desi, que vira sempre o tabuleiro do jogo e passa por vítima, Marnie sai de casa para espairecer. Encontra Charlie, o ex-namorado e o resto da noite é surreal. Mesmo fazendo spoilers não posso contar tudo, apenas dizer que muitas revelações surgem e a rapariga tem a certeza de que precisa urgentemente de encontrar-se, sem viver através de alguém. A cena em que quase se afoga é feita de contrastes, por um lado uma imagem bela e etérea da personagem debaixo de água, por outro o seu sorriso e atitude passiva fazem-nos pensar em como para ela é um máximo estar naquela situação à filme. Também podemos observar de outra forma, em que ela apenas precisa de ser constantemente salva pois não tem iniciativa para tomar decisões. Rompe o dia e essa iniciativa é-lhe praticamente oferecida, acabando o seu casamento. Vemo-la de seguida novamente carente e vulnerável, a regressar onde regressa sempre, a Hannah. Será que vai contar o que lhe aconteceu ou surpreender-nos e guardar/lidar ela mesma com a situação?
No último episódio da quarta temporada mostraram-nos um flashforward em que vemos Hannah super apaixonada por Fran, mas agora o perfil certinho dele começa a irritá-la. Os momentos de contraste entre a personalidade dos dois fazem-nos humilharem-se mutuamente. Existe uma certa falta de respeito de ambas as partes. Contudo continua a ser uma relação muito mais adulta e saudável do que a de Hannah e Adam. De facto foi essa separação que mais nos agradou e fez bater palmas de orgulho pela nossa protagonista, na season 4. Agora é posta frente a frente com as problemáticas das outras personagens, ou é Marnie que não devia casar com Desi ou Jessa que se mostra demasiado evasiva e agressiva com ela ou o facto do pai ser homossexual e todo o drama familiar. As reacções a estes acontecimentos varia entre ofender Jessa (não a culpamos por isso), envolver-se com outra mulher só porque está aborrecida, apoiar os pais para se divorciarem e ser o apoio de ambos. Vemos progressos na sua personalidade mas também se sente que não são autoinfligidos, mas sim uma consequência das catástrofes emocionais à sua volta. A antiga Hannah já se teria fartado do namorado e mergulhado na onda lésbica, mas por agora ouve e interioriza os conselhos que lhe dão. Só falta saber como vai lidar com Jessa e Adam de mãos dadas.
Shoshanna não tem estado em Nova Iorque. Felizmente aceitou um trabalho no Japão, renunciando a uma vida mais fácil ao lado de um homem que a adora. O papel dele parece ser tão pouco importante que nem o nome decorei... Esta miúda mostrou-se forte, doce, feliz e optimista ao longo de vários episódios. Tudo coisas que ela não era mas que a atmosfera nipónica e sentir-se dona do seu caminho, lhe trouxeram. Até que perde o seu trabalho e começa uma relação com um tradicional colega de trabalho japonês. Vemos então uma Shosh em lágrimas e com saudades de casa! Se por um lado acreditámos realmente na sua fácil adaptação a um país tão diferente, por outro não fazia muito sentido, em Girls, uma personagem sair do palco de acção das outras. Mesmo se o caso com Yoshi estivesse a correr bem, possivelmente ela voltaria aos Estados Unidos. Talvez seja uma aposta muito alta, mas acho que será Jessa a recebê-la e dar-lhe colo e não Scott (tive de ir pesquisar o nome do rapaz!). Estou curiosa em ver a relação entre Shosh e Ray, será que estão numa boa como antes ou que ela vai vacilar.
Ele tem passado momentos maus com o casamento de Marnie, ao ser completamente altruísta e impedir Desi de fugir do altar... O negócio também não está a trazer os frutos esperados devido a um novo estabelecimento em frente ao seu, muito mais trendy e com melhor café. Vemo-lo feliz com os amigos, Adam e Jessa mas em breve poderá colapsar ao vê-los enrolados pela casa. O antigo Ray iria passar-se! E ainda vamos vê-lo reagir ao facto da amada estar outra vez descomprometida. Será que se vai declarar (novamente)? Quanto a Elijah, parece estar a amadurecer também, om trabalho e no início de uma mediática relação. Vamos ver se mantém esta vida invés da boémia e frugalidade das outras temporadas.
Shoshanna não tem estado em Nova Iorque. Felizmente aceitou um trabalho no Japão, renunciando a uma vida mais fácil ao lado de um homem que a adora. O papel dele parece ser tão pouco importante que nem o nome decorei... Esta miúda mostrou-se forte, doce, feliz e optimista ao longo de vários episódios. Tudo coisas que ela não era mas que a atmosfera nipónica e sentir-se dona do seu caminho, lhe trouxeram. Até que perde o seu trabalho e começa uma relação com um tradicional colega de trabalho japonês. Vemos então uma Shosh em lágrimas e com saudades de casa! Se por um lado acreditámos realmente na sua fácil adaptação a um país tão diferente, por outro não fazia muito sentido, em Girls, uma personagem sair do palco de acção das outras. Mesmo se o caso com Yoshi estivesse a correr bem, possivelmente ela voltaria aos Estados Unidos. Talvez seja uma aposta muito alta, mas acho que será Jessa a recebê-la e dar-lhe colo e não Scott (tive de ir pesquisar o nome do rapaz!). Estou curiosa em ver a relação entre Shosh e Ray, será que estão numa boa como antes ou que ela vai vacilar.
Ele tem passado momentos maus com o casamento de Marnie, ao ser completamente altruísta e impedir Desi de fugir do altar... O negócio também não está a trazer os frutos esperados devido a um novo estabelecimento em frente ao seu, muito mais trendy e com melhor café. Vemo-lo feliz com os amigos, Adam e Jessa mas em breve poderá colapsar ao vê-los enrolados pela casa. O antigo Ray iria passar-se! E ainda vamos vê-lo reagir ao facto da amada estar outra vez descomprometida. Será que se vai declarar (novamente)? Quanto a Elijah, parece estar a amadurecer também, om trabalho e no início de uma mediática relação. Vamos ver se mantém esta vida invés da boémia e frugalidade das outras temporadas.
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