Gone Girl, You Go Girl!

Gone Girl para mim define-se em duas palavras GIRL-POWER. Num ano em que feminismo deveria ter sido eleita a palavra mais popular, Rosamund Pike fez o papel, até então, da sua vida.

Spoiler alert...





O filme de Fincher mostra este poder que temos (sempre tivemos?) em manipular o sexo oposto. Muitas vezes retratada no cinema, esta característica parece etiqueta nas nossas testas cada vez que um macho mais rancoroso fica de coração partido. Vejo aqui Girl Power porque a personagem controla praticamente todo o decorrer da acção. Planeia e executa e sai-se bem até ao fim. Não é novidade o tipo Femme Fatale com uma agenda, mas esta Amy vai para lá de fatal e passa a psicótica num frame. E eu a-do-rei a sua loucura e até ao fim sempre simpatizei mais com a sua demência soberana à submissão sórdida de Nick (Ben Affleck). Como diria Tanner Bolt, "You two are the most fucked up people I’ve ever known and I specialize in fucked up."











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