Across the Universe
Encontro-me no mood hippie e relembrei-me do único musical que realmente gostei, Across the Universe.
Este filme de Julie Taymor, produzido em 2007, conta-nos uma história de amor (que cliché) ao som dos temas mais emblemáticos de The Beatles. O que poderia ser um guião básico, acerca dos desencontros e encontros de um jovem casal, é salvo pelas circunstâncias que movem a película.
A abertura com a canção "Girl" introduz-nos numa viagem por um universo mágico e romântico, e ao longo do tempo só queremos ouvir a próxima música que se molda às imagens do ecrã em perfeita sintonia.
Podemos verificar as diferenças dos backgrounds das personagens principais- Evan Rachel Wood como Lucy e Jim Sturgess como Jude- e posteriormente concluir que essas diferenças também se vêem a nível de personalidades. Em pleno êxtase do Movimento Hippie anti-guerra, a jovem vinda de um universo conservador ruma à cidade e torna-se uma activista, enquanto que Jude prefere não se envolver em determinadas tipologias de manifestações. Ela quer dar um propósito humanista à sua vida, ele prefere viver da sua arte e do amor de Lucy.
É-nos mostrada a vivência dos dois nas suas cidades natal antes de se conhecerem, o encontro de Jude com Max, irmão de Lucy, a vida em comunidade num apartamento, a vida a dois já demasiado conturbada pelas diferenças ideológicas do casal.
São estas as mais-valias da produção, que prima por um guarda-roupa fantástico, ambientes psicadélicos muito bem reproduzidos e cenas surrealistas interessantes. A nível musical posso dizer que os temas da banda de Liverpool foram muitíssimo bem interpretados e as alterações não soaram de todo estranho ao ouvido. A escolha para o final glorioso- em que o amor de Jude e Lucy finalmente culmina é de todo a parte que mais me agradou. "All you need is love" era a canção óbvia para o the end esperado.
Este filme de Julie Taymor, produzido em 2007, conta-nos uma história de amor (que cliché) ao som dos temas mais emblemáticos de The Beatles. O que poderia ser um guião básico, acerca dos desencontros e encontros de um jovem casal, é salvo pelas circunstâncias que movem a película.
A abertura com a canção "Girl" introduz-nos numa viagem por um universo mágico e romântico, e ao longo do tempo só queremos ouvir a próxima música que se molda às imagens do ecrã em perfeita sintonia.
Podemos verificar as diferenças dos backgrounds das personagens principais- Evan Rachel Wood como Lucy e Jim Sturgess como Jude- e posteriormente concluir que essas diferenças também se vêem a nível de personalidades. Em pleno êxtase do Movimento Hippie anti-guerra, a jovem vinda de um universo conservador ruma à cidade e torna-se uma activista, enquanto que Jude prefere não se envolver em determinadas tipologias de manifestações. Ela quer dar um propósito humanista à sua vida, ele prefere viver da sua arte e do amor de Lucy.
É-nos mostrada a vivência dos dois nas suas cidades natal antes de se conhecerem, o encontro de Jude com Max, irmão de Lucy, a vida em comunidade num apartamento, a vida a dois já demasiado conturbada pelas diferenças ideológicas do casal.
As referências ao legado musical de Beatles é evidente, tanto a nível dos nomes de personagens, como de ambiências. A existência de personagens que claramente representam a fervorosa Janis Joplin e Jimi Hendrix enriquece o filme.
São estas as mais-valias da produção, que prima por um guarda-roupa fantástico, ambientes psicadélicos muito bem reproduzidos e cenas surrealistas interessantes. A nível musical posso dizer que os temas da banda de Liverpool foram muitíssimo bem interpretados e as alterações não soaram de todo estranho ao ouvido. A escolha para o final glorioso- em que o amor de Jude e Lucy finalmente culmina é de todo a parte que mais me agradou. "All you need is love" era a canção óbvia para o the end esperado.
por acaso também gosto imenso deste filme, e o facto da banda sonora ser constituída por covers dos beatles é um factor super importante, que torna o filme especial, apesar da história de amor (coisa que eu também dispenso)
ResponderEliminarBom gosto Ana, sim senhor!