Le Voyage du ballon rouge
O filme franco-chinês estreou em Cannes no ano de 2007, realizado por Hou Hsiao-Hsien e trata-se de uma adaptação livre e homenagem do filme The Red Balloon de Albert Lamorisse.
Conta com a participação de Juliette Binoche (Suzanne), Simon Iteanu (Simon) e Fang Song (Song), sendo que estas três personagens se encontram no centro da narrativa. Suzanne vive com o filho Simon e contrata Song para ama do menino pois encontra-se muito ocupada na preparação do seu espectáculo de marionetas. Song, que estuda cinema passeia com Simon e vai filmando-o, compondo as imagens numa curta metragem que será o sue projecto. Os dois são constantemente visitados e vigiados por um balão vermelho e é esse factor que nos mostra exactamente a componente lírica e fantasiosa do filme.
Se o balão não estivesse constantemente presente poderíamos dizer que estas não eram personagens, mas sim pessoas comuns, este não era um filme, mas sim um documentário, não existia um argumento, mas sim conversas naturais de dia-a-dia. É a simplicidade com que tudo decorre que nos faz prestar atenção aos detalhes, que são muitos e variados, tendo sobretudo em comum os reflexos, as sobreposições, o contraste de claro e escuro em camadas. É assim que surgem muitos dos planos, contados liricamente ao espectador. E são estes planos que fazem a história, visto o enredo não se alargar muito.
A cidade de Paris é mostrada como nunca o foi em filmes que a homenageiam, nada turisticamente, portanto. Vemos os locais que servem de fundo a um quotidiano e não os locais emblemáticos e românticos. O romantismo aqui deriva muito da forma como as imagens foram captadas.
Conta com a participação de Juliette Binoche (Suzanne), Simon Iteanu (Simon) e Fang Song (Song), sendo que estas três personagens se encontram no centro da narrativa. Suzanne vive com o filho Simon e contrata Song para ama do menino pois encontra-se muito ocupada na preparação do seu espectáculo de marionetas. Song, que estuda cinema passeia com Simon e vai filmando-o, compondo as imagens numa curta metragem que será o sue projecto. Os dois são constantemente visitados e vigiados por um balão vermelho e é esse factor que nos mostra exactamente a componente lírica e fantasiosa do filme.
A cidade de Paris é mostrada como nunca o foi em filmes que a homenageiam, nada turisticamente, portanto. Vemos os locais que servem de fundo a um quotidiano e não os locais emblemáticos e românticos. O romantismo aqui deriva muito da forma como as imagens foram captadas.
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