Last Night
Last Night é o primeiro projecto da iraniano-americana Massy Tadjedin, que nas preocupações básicas da vida a dois para construir este enredo.
Joanna e Michael, Keira Knightley e Sam Worthington, vivem um casamento jovem e sereno. Ele terá de partir numa viagem de negócios, na companhia de uma colega de trabalho da qual a esposa nutre alguma desconfiança e cíume legítimos. Nessa noite Joanna encontra casualmente um antigo amor. Ao serem seduzidos por Laura (Eva Mendes) e Alex (Guillaume Canet) o casal entra numa espiral de incertezas, que poderão comprometer o seu matrimónio. Sucumbem à atracção, mas tentam não descredibilizar o amor que nutrem um pelo outro.
Tadjedin, sem ser completamente original, consegue balançar o espectador por mostrar situações claras, embora pouco conclusivas. O desejo existe, o amor existe, o respeito existe, tudo em doses dúbias mas equilibradas, tentando mostrar verosimelhanças com qualquer casal comum, que se vendo perante uma tentação põe em causa tudo o que sente. Uma visão pouco comum no cinema, acerca de traição, é dada nesta obra, o casamento não tem que acabar devido a estes acontecimentos, eles podem ser úteis para minimizar as inseguranças do casal. O fim em aberto leva-nos a ponderar que a cicatriz poderá abrir com o tempo, as memórias podem corromper a consciência, colocando a verdade em cima da mesa.
A dinâmica do filme é lenta, coordenando dois espaços na mesma linha temporal e bafejada por inúmeros diálogos entre as personagens que são prova do seu turbilhão de sentimentos, evitando assim que todo o enredo caia na vulgaridade de uma noite de traições. Aqui cada cena é um quadro poético dos pensamentos de cada um dos intervenientes da trama, sendo, portanto, a fotografia muito bem conseguida.
Joanna e Michael, Keira Knightley e Sam Worthington, vivem um casamento jovem e sereno. Ele terá de partir numa viagem de negócios, na companhia de uma colega de trabalho da qual a esposa nutre alguma desconfiança e cíume legítimos. Nessa noite Joanna encontra casualmente um antigo amor. Ao serem seduzidos por Laura (Eva Mendes) e Alex (Guillaume Canet) o casal entra numa espiral de incertezas, que poderão comprometer o seu matrimónio. Sucumbem à atracção, mas tentam não descredibilizar o amor que nutrem um pelo outro.
Tadjedin, sem ser completamente original, consegue balançar o espectador por mostrar situações claras, embora pouco conclusivas. O desejo existe, o amor existe, o respeito existe, tudo em doses dúbias mas equilibradas, tentando mostrar verosimelhanças com qualquer casal comum, que se vendo perante uma tentação põe em causa tudo o que sente. Uma visão pouco comum no cinema, acerca de traição, é dada nesta obra, o casamento não tem que acabar devido a estes acontecimentos, eles podem ser úteis para minimizar as inseguranças do casal. O fim em aberto leva-nos a ponderar que a cicatriz poderá abrir com o tempo, as memórias podem corromper a consciência, colocando a verdade em cima da mesa.
A dinâmica do filme é lenta, coordenando dois espaços na mesma linha temporal e bafejada por inúmeros diálogos entre as personagens que são prova do seu turbilhão de sentimentos, evitando assim que todo o enredo caia na vulgaridade de uma noite de traições. Aqui cada cena é um quadro poético dos pensamentos de cada um dos intervenientes da trama, sendo, portanto, a fotografia muito bem conseguida.
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